quarta-feira, 29 de abril de 2009

Indiferente...

Aonde vais?
Aonde fico?
Por onde ficas neste cenário de guerra?
Falta amor, não falta terra,
Faltamos nós e os nossos abraços.

Ir, não ir...
Caem estilhaços por todo o lado,
Atiram-se das pontas quem não tem casa,
Ou quem tem tudo, sem ter nada,
Caem por aí abaixo, rebolando por penhascos,
De falsa liberdade...

Para onde vamos, assim,
Ficamos? Não ficamos?
Mudamos? Continuamos? Assim?
Quanta mais gente tem de morrer?
De que estamos à espera?
Ficamos? Paramos? Parámos?
Não fiques...
Eu agonio, o mundo agonia,
Mas tu ainda te podes salvar:
Muda...

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