"nenhuma religião se pode considerar como a única via de salvação. Quem poderia reclamar esse privilégio?"
Tem piada que isto foi debatido na minha Páscoa Jovem. O debate surgiu espontaneamente e de uma forma que confirmou o que eu já suspeitava. Os jovens estão cansados de conversas da treta. Voltando ao mesmo artigo de Anselmo Borges: "O fundamento da espiritualidade cristã não se encontra em dogmas por vezes incompreensíveis ou em sublimes mandamentos morais nem numa grande teoria ou num sistema eclesiástico", no entanto, parece que a Igreja demora demasiado tempo a mudar as suas práticas. Como ouvi o próprio Anselmo Borges dizer há dias: "a Igreja demora sempre demasiado tempo a mudar e, quando finalmente muda, os interessados já não estão lá."
Não venho falar em nome de todos os jovens porque não tenho mandato para tal mas, falo por mim e pela minha percepção daquilo que é a realidade. Os jovens querem ir ao fundo da questão. Querem aprender mais e questionar mais. É a falta de respostas logo às primeiras tentativas que os afasta da Igreja e de tudo o que a envolve.
É este o meu humilde conselho a quem organiza as PJM's deste ano. Questionem coisas a sério sobre o mundo e não tenham medo que haja um jovem que entre cristão na PJM e saia meio agnóstico/meio muçulmano/meio budista. "ninguém tem o monopólio da verdade, embora isso não signifique renunciar à confissão da verdade própria " e "há diferentes caminhos de salvação, diversas religiões verdadeiras, mas, a partir de dentro - por exemplo, "para mim como cristão crente", só há uma religião verdadeira: a minha; a atitude ecuménica significa ao mesmo tempo "firmeza e disposição para o diálogo": "para mim pessoalmente, manter-me fiel à causa cristã, mas numa abertura sem limites aos outros." "
Parece-me bastante coerente, a não ser que não concordem nem com o Padre Anselmo Borges nem com o Hans Kung (que aliás foi proibido de dar aulas de teologia) mas então, podia-se debater isso mesmo. Que tal uma reflexão acerca da infalibilidade papal?
Tem piada que isto foi debatido na minha Páscoa Jovem. O debate surgiu espontaneamente e de uma forma que confirmou o que eu já suspeitava. Os jovens estão cansados de conversas da treta. Voltando ao mesmo artigo de Anselmo Borges: "O fundamento da espiritualidade cristã não se encontra em dogmas por vezes incompreensíveis ou em sublimes mandamentos morais nem numa grande teoria ou num sistema eclesiástico", no entanto, parece que a Igreja demora demasiado tempo a mudar as suas práticas. Como ouvi o próprio Anselmo Borges dizer há dias: "a Igreja demora sempre demasiado tempo a mudar e, quando finalmente muda, os interessados já não estão lá."
Não venho falar em nome de todos os jovens porque não tenho mandato para tal mas, falo por mim e pela minha percepção daquilo que é a realidade. Os jovens querem ir ao fundo da questão. Querem aprender mais e questionar mais. É a falta de respostas logo às primeiras tentativas que os afasta da Igreja e de tudo o que a envolve.
É este o meu humilde conselho a quem organiza as PJM's deste ano. Questionem coisas a sério sobre o mundo e não tenham medo que haja um jovem que entre cristão na PJM e saia meio agnóstico/meio muçulmano/meio budista. "ninguém tem o monopólio da verdade, embora isso não signifique renunciar à confissão da verdade própria " e "há diferentes caminhos de salvação, diversas religiões verdadeiras, mas, a partir de dentro - por exemplo, "para mim como cristão crente", só há uma religião verdadeira: a minha; a atitude ecuménica significa ao mesmo tempo "firmeza e disposição para o diálogo": "para mim pessoalmente, manter-me fiel à causa cristã, mas numa abertura sem limites aos outros." "
Parece-me bastante coerente, a não ser que não concordem nem com o Padre Anselmo Borges nem com o Hans Kung (que aliás foi proibido de dar aulas de teologia) mas então, podia-se debater isso mesmo. Que tal uma reflexão acerca da infalibilidade papal?
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