Excerto, com supressões, do livro FÚRIA DIVINA de José Rodrigues dos Santos:
“Conheceu fundamentalistas?”
“Claro.”
(…)
“E então?” (…) “O que lhe disseram os tipos Tom? Por que razão andam eles a atacar toda a gente? Porque fazem estes atentados horríveis? Eles explicaram-lhe isso?”
(…) “Está a insinuar que não sabe por que motivo os radicais levam a cabo estes ataques?”
“Bem, presumo que isso se deva a… a razões socioeconómicas, à pobreza, à ignorância…”
“Quais razões socioeconómicas? Qual pobreza? Qual ignorância? Não sabe que o Bin Laden é milionário? Não sabe que uma importante parte dos homens que levam a cabo estes atentados tem estudos universitários?....”
“Pois… tem razão. Então qual é a explicação? Descobriu-a?”
“Claro.” (…) “Aqueles a quem você chama fundamentalistas limitam-se a seguir à letra as ordens que estão no Alcorão e na vida de Maomé. Tão simples quanto isso.”
“Não é bem assim”, corrigiu ela. “Eles fazem uma interpretação abusiva do islão.”
(…)
“Oiça, é preciso entender um conjunto de coisas sobre o islão”, disse. “A primeira, e talvez a mais importante de todas, é que o islão não é o cristianismo. Nós temos esta fantasia de que os profetas promovem sempre a paz e de que para eles a vida é sagrada, seja em que circunstâncias for. Em momento algum os profetas aceitam que se faça guerra e se mate outras pessoas. (…)” … “Quando um cristão faz a guerra é importante que perceba que ele está a desobedecer a Cristo. Não foi Jesus que disse que, quando nos batem numa face, devemos dar a outra? Ao recusar-se a dar a outra face e ao optar pela guerra, o cristão está a desobedecer ao seu Profeta, ou não está?”
“Claro que sim.”
“Pois essa é a importante diferença entre o cristianismo e o islão. É que, no islão, quando um muçulmano faz a guerra e mata gente pode estar simplesmente a obedecer ao Profeta. Não se esqueça de Maomé era um chefe militar! No islão pode acontecer que o muçulmano que se recuse a fazer a guerra seja precisamente aquele que desobedece ao seu Profeta!”
(…)
“Está a falar a sério?”
(…) “A maior parte do Alcorão é constituída por versículos relacionados com a guerra.”
(…) “Sempre ouvi dizer que o islão é totalmente pacífico e tolerante.”
“E é, se formos todos muçulmanos. O islão impõe regras de paz e concórdia entre os crentes. O problema é se não formos muçulmanos.(…) No nosso caso, os não muçulmanos, as ordens inscritas no Alcorão ou no exemplo de Maomé são que temos de pagar aos muçulmanos uma taxa humilhante. Se não o fizermos, seremos mortos. Ou seja, se levarmos à letra as regras do islão, a escolha é muito simples: ou nos convertemos em muçulmanos, ou nos humilhamos, ou somos assassinados.”
“Mas eu nunca ouvi falar nisso…”
“Nunca ouviu porque no Ocidente estes factos são ocultados. A versão do islão que nos é apresentada é uma versão expurgada destes pormenores perturbadores. Dão-nos uma versão cristianizada do islão. (…) ” … “No Ocidente é apenas apresentada uma versão cristianizada do islão , havendo sempre o cuidado de eliminar todos estes pormenores que nos poderão chocar e alienar. Está a ver Jesus a mandar cortar cabeças de pessoas e a dizer a condenados que quem vai tratar dos seus filhos será o Inferno e a vangloriar-se perante a cabeça decepada de um inimigo?” (…) “Lembre-se de que os fundamentalistas não estão a inventar nada. Limitam-se a executar à letra as ordens do Alcorão e a seguir o exemplo do Profeta. Eles citam profusamente os textos sagrados do islão e o grande problema é que, quando vamos ás fontes verificar o que está lá de facto escrito, descobrimos que os fundamentalistas têm razão. Está lá mesmo escrito o que eles dizem que está escrito.”
“Claro.”
(…)
“E então?” (…) “O que lhe disseram os tipos Tom? Por que razão andam eles a atacar toda a gente? Porque fazem estes atentados horríveis? Eles explicaram-lhe isso?”
(…) “Está a insinuar que não sabe por que motivo os radicais levam a cabo estes ataques?”
“Bem, presumo que isso se deva a… a razões socioeconómicas, à pobreza, à ignorância…”
“Quais razões socioeconómicas? Qual pobreza? Qual ignorância? Não sabe que o Bin Laden é milionário? Não sabe que uma importante parte dos homens que levam a cabo estes atentados tem estudos universitários?....”
“Pois… tem razão. Então qual é a explicação? Descobriu-a?”
“Claro.” (…) “Aqueles a quem você chama fundamentalistas limitam-se a seguir à letra as ordens que estão no Alcorão e na vida de Maomé. Tão simples quanto isso.”
“Não é bem assim”, corrigiu ela. “Eles fazem uma interpretação abusiva do islão.”
(…)
“Oiça, é preciso entender um conjunto de coisas sobre o islão”, disse. “A primeira, e talvez a mais importante de todas, é que o islão não é o cristianismo. Nós temos esta fantasia de que os profetas promovem sempre a paz e de que para eles a vida é sagrada, seja em que circunstâncias for. Em momento algum os profetas aceitam que se faça guerra e se mate outras pessoas. (…)” … “Quando um cristão faz a guerra é importante que perceba que ele está a desobedecer a Cristo. Não foi Jesus que disse que, quando nos batem numa face, devemos dar a outra? Ao recusar-se a dar a outra face e ao optar pela guerra, o cristão está a desobedecer ao seu Profeta, ou não está?”
“Claro que sim.”
“Pois essa é a importante diferença entre o cristianismo e o islão. É que, no islão, quando um muçulmano faz a guerra e mata gente pode estar simplesmente a obedecer ao Profeta. Não se esqueça de Maomé era um chefe militar! No islão pode acontecer que o muçulmano que se recuse a fazer a guerra seja precisamente aquele que desobedece ao seu Profeta!”
(…)
“Está a falar a sério?”
(…) “A maior parte do Alcorão é constituída por versículos relacionados com a guerra.”
(…) “Sempre ouvi dizer que o islão é totalmente pacífico e tolerante.”
“E é, se formos todos muçulmanos. O islão impõe regras de paz e concórdia entre os crentes. O problema é se não formos muçulmanos.(…) No nosso caso, os não muçulmanos, as ordens inscritas no Alcorão ou no exemplo de Maomé são que temos de pagar aos muçulmanos uma taxa humilhante. Se não o fizermos, seremos mortos. Ou seja, se levarmos à letra as regras do islão, a escolha é muito simples: ou nos convertemos em muçulmanos, ou nos humilhamos, ou somos assassinados.”
“Mas eu nunca ouvi falar nisso…”
“Nunca ouviu porque no Ocidente estes factos são ocultados. A versão do islão que nos é apresentada é uma versão expurgada destes pormenores perturbadores. Dão-nos uma versão cristianizada do islão. (…) ” … “No Ocidente é apenas apresentada uma versão cristianizada do islão , havendo sempre o cuidado de eliminar todos estes pormenores que nos poderão chocar e alienar. Está a ver Jesus a mandar cortar cabeças de pessoas e a dizer a condenados que quem vai tratar dos seus filhos será o Inferno e a vangloriar-se perante a cabeça decepada de um inimigo?” (…) “Lembre-se de que os fundamentalistas não estão a inventar nada. Limitam-se a executar à letra as ordens do Alcorão e a seguir o exemplo do Profeta. Eles citam profusamente os textos sagrados do islão e o grande problema é que, quando vamos ás fontes verificar o que está lá de facto escrito, descobrimos que os fundamentalistas têm razão. Está lá mesmo escrito o que eles dizem que está escrito.”
Para que se saiba.
ResponderEliminarNa prática a última coisa que maomé fez foi assassinar o seu próprio allah maometano.
Disse que o seu allah não mais falaria e que ficava sem espírito.
Mas antes, e no islam, maomé tirou o filho a allah e castrou-o para que nem descendência pudesse deixar.
maomé também antes, assassinou a familia de allah, os amigos e todas as entidades espirituais boas,anjos, arcanjos, santos e outras.
Pior ainda. No islam as coisas são cada vez piores.
No islam, maomé só deixou o diabo à solta.
No islam, satanás é a única entidade espiritual activa e que sussurra aos maometanos.
Os maometanos eruditos podem confirmar isto.
Dão é depois voltas e mais voltas a justificar, mas isso só prova que o islam é muito hábil a enganar
os próprios e a tentar enganar os outros.
Pode-se dizer que isto acontece no mundo imaginário, mas é este mundo imaginário que controla o maometismo.
Estas verdades dão uma ideia da intolerância que existe na doutrina maometana.
Para maomé um allah vivo ou qualquer entidade espiritual boa viva, seriam os maiores perigos ao seu poder.
Nem o próprio allah maometano podia escapar com vida às suas mãos.
Só fora do islam o bem(bom-senso/razão) e o Bom Deus podem existir, estarem vivos e manifestarem-se no mundo e nas pessoas.
_________________________
Mais coisas que se vão descobrindo sobre o islam.
Um muçulmano pode ser o maior criminoso em relação aos não muçulmanos e mesmo para com muçulmanos.
Os outros muçulmanos não o julgam, allah sabe mais e allah é que o julgará.
Ele, o muçulmano criminoso, pode ter feito coisas proveitosas para o islam, e os outros muçulmanos não o saberem.
Um não-muçulmano pode ser a melhor e a mais santa das pessoas.
Para os muçulmanos, como não é muçulmano, não tem valor e é para submeter.
Para o islam, o pior muçulmano está acima do melhor não muçulmano.
Um não-muçulmano pode fazer o melhor dos bens aos muçulmanos, estes nada lhe agradecem.
Agradecem só a allah, mesmo que allah os tenha posto ou ponha na maior das desgraças e misérias.
Os muçulmanos nunca podem por em causa maomé e allah, quando foi o próprio maomé a revelar-nos que o seu allah era
o responsável por todo o mal do mundo.
Os muçulmanos dizem o que dizem e fazem o que fazem, porque isso lhes traz proveitos e os não muçulmanos, continuam
cegos e a não quererem ver o que o islam realmente foi, é e quer ser.
Está tudo escrito, é só dar um pouco de atenção para descobrir estas e outras verdades sobre aquela coisa, o islam.
O islam aproveita-se da bondade, generosidade, ingenuidade e passividade dos não-muçulmanos, para ir construindo a
sua maldade.
Mesmo que isso passe por desmascarar o mais mascarado dos males, tipo islam, as boas pessoas têm o direito, dever
e obrigação de defenderem e construírem o bem.
Cara Juliana e caro anónimo, já leram a Bíblia?
ResponderEliminarO que temos de ter consicência é que qualquer texto religioso é resultado de um contexto mais uma vez...
Quando o Saramago disse que a Biblia era um manual de maus costumes todos partiram a dizer que ele tinha lido literalmente, que não percebia que havia um contexto, que era ignorante e havia um significado por trás e bla bla...
Juliana e comentador anónimo, têm noção de quantas pessoas morrem na Biblia? Lembram-se que a Lei de Moisés já mandava apedrejar as mulheres? Não conheço o Alcorão, mas conheço o suficiente a Biblia para entender que comparar todo o Alcorão com apenas uma parte da mensagem da Biblia onde se fala de paz e amor é grosseiro, a Biblia fala de tanta coisa contraditório...
Vejamos um belo exemplo de como tudo depende do que quisermos ler: Quando Jesus reconhece que a sua mensagem é também para os pagãos - o Igreja podia ter entendido de duas formas: é para os pagãos se converterem, ou é para os pagãos que continuarem pagãos?
Sabiam da existência de uma teologia da libertação muçulmana?Sabiam que alguns dos mais importantes clérigos e estudiosos do Islamismo eram atacados porque se recusavam a apoiar, por exemplo, o regime do Irão?
Então eles só agradecem a Allah? Então e os cristãos não acham que devem tudo a Deus Nosso Senhor?
Mais, sabem que foi só no séc XX que a Igreja aceitou que não Cristãos pudessem ir para o Paraíso? Eles ainda não aceitaram? Está bem, é um caminho, e se concluirmos que o Cristianismo está mais adiantado que o Islamismo, temos de dar graças a Deus a pessoas que nem sequer eram cristãs e que fizeram avançar esta brincadeira...
Esquecemp-nos também que nem sempre a civilização Cristã foi mais avançada e que enquanto se andava aqui na era do medo na Idade Média, a civilização Islâmica era muito mais avançada em termos de mentalidade e em termos científicos. Por exemplo, descobriram a anestesia mais de 7 ou 8 séculos antes da Europa...
O que quero dizer com isto é que, dizendo bastantes verdades nos vossos texto/comentário, esquecem-se de uma verdade absoluta e a vossa mensagem acaba por cair no mesmo ponto que a mensagem deles: nada é assim tão a preto e branco, tudo tem um contexto e uma forma de entender.
A resposta é: o diálogo é inevitável e há interpretações positivas e dialogantes de cada lado. É nessas que temos de pegar, é com as pessoas que querem dialogar que devemos dialogar. Não com perspectivas de que a religião deles é o mal em toda a sua essência, mas entender o porquê das coisas e aprender também...
Este texto tem apenas a visão dos FUNDAMENTALISTAS: "Conheceu fundamentalistas?" e tudo se desenrola a partir daí... Nesta religião, os fundamentalistas constituêm um grupo minoritário... @Tiago dizes:"Eles ainda não aceitaram" mas os que não aceitaram são esta minoria... todos os outros muçulmanos, que não fundamentalistas, ACEITAM, não são preconceituosos e são uns PORREIROS... repito: o texto tem a visão dos FUNDAMENTALISTAS só.
ResponderEliminar@Tiago, dizes "tudo tem um contexto e uma forma de entender" eu digo que a maior parte dos muçulmanos, quase todos, entendem o Alcorão em função do seu contexto como o autor de "Fúria Divina" diz "Maomé era um homem do século VII,... As coisas que ele fez têm de ser compreendidas no contexto daquele tempo. O facto é que Maomé uniu os Árabes e ergueu uma civilização. Promoveu o monoteísmo, encorajou a caridade, estabeleceu regras de convivência social... fez muita coisa. Foi sem dúvida um grande homem Não podemos avaliá-lo à luz da moral vigente hoje em dia no Ocidente."
Exactamente Juliana,
ResponderEliminarConcordo a 100%, mas tens de concordar comigo que o excerto que apresentas e forma como o anónimo apresenta também a sua ideia é ligeiramente diferente do que me dizes agora no comentário...
Ambas mostram a ideia de que não se trata de fundamentalismo mas sim da religião em si...percebes?Acredito que não fosse intenção tua, mas é o que ficou e daí a minha intervenção...
@"Ambas mostram a ideia de que não se trata de fundamentalismo mas sim da religião" @Tiago o texto explica somente e apenas a razão do fundamentalismo islâmico... não à margem para dúvidas: "conheceu fundamentalistas?"...
ResponderEliminarO meu comentário não corresponde em ponto algum à maneira de pensar dos fundamentalistas... a verdade é que muitos, senão a maior parte dos muçulmanos concorda perfeitamente com isso - "As coisas que ele (Maomé) fez têm de ser compreendidas no contexto daquele tempo" mas os fundamentalistas não aceitam isso... de forma nemhuma! E este texto traduz a interpretação fiel que os fundamentalistas fazem do Alcorão... os fundamentalistas...
Não se iludam.
ResponderEliminarO allah maometano andava às ordens e fazia as vontades a maomé e a última coisa que maomé lhe fez foi deixa-lo sem fala e sem espírito.
Completamente sem qualquer sinal de vida.
Se tudo fosse a preto e branco dava crédito àquilo que diz...assim nao...
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