terça-feira, 13 de abril de 2010

É em situações destas...

que dá jeito entender alguma coisa de econometria...

O que vem primeiro? são homossexuais e isso torna-os potencialmente pedófilos ou, são pedófilos, e o pedófilos têm tendência a abusar de crianças do mesmo sexo?

Ou melhor, se um pai abusar de um filho (lembro que a maioria dos casos de pedofilia acontecem no ambiente familiar), o que conta para os estudos? o lado hetero do pai que até tem um filho ou o lado homo de ter relações com um filho do mesmo sexo?

Trata-se de um caso de possível errada especificação do modelo...

Em segundo lugar, o celibato não está relacionado com a pedofilia, mas será que o celibato imposto não está? Porque não uma variável dummy de celibato imposto = 1 e não imposto = 0?

Pergunto eu ainda: relação entre pedofilia e homossexualidade, mas para qualquer um que se sente homossexual ou para o hommossexuais sexualmente reprimidos? Não terão entrado na Igreja muitos homossexuais que, pela sua condição, decidiram não casar e preferiram ir para a Igreja?

Outra estimação interessante seria saber se homossexuais convictamente católicos e casados (casamento homossexual, obviamente), também teriam maiores probabilidades de ser pedófilos.

Se estas afirmações do Cardeal Tarcisio Bertone não são sacudir a água do capote, vou ali, e já venho...

1 comentário:

  1. Não, ser homossexual não é ser pedófilo, nem ser pedófilo é ser homossexual!
    Acho inclusive que esta polémica seria escusada!
    Mas, terei que dizer que boa parte dos casos de pedofilia, são actos homossexuais!

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